quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Terceiro dia em Paris: 4a parte – Torre Eiffel



"Trágico poste de luz...Chaminé de fábrica...Irreparavelmente feia...Essa inútil e monstruosa torre...a sombra odiosa dessa coluna de ferro parafusado..." foram algumas das reações que a construção da torre causaram quando foi inaugurada. Mal sabiam esses críticos, que esta 'chaminé' seria prestigiada por quase 7.000.000 de visitantes por ano, mais de 240.000.000 desde a sua inauguração.
Duzentas e quarenta milhões de bocas abertas...Só da minha boca foram muitas exclamações...Talvez a maior delas foi quando descobrimos que a torre estava fechada para subir, devido a uma greve dos funcionários! (!!!!!!!!!!!)


Eu, como arquiteto, gosto desse tipo de descrição (seção Discovery Channel):
Arquiteto: Stephen Sauvestre
Engenheiros: Maurice Koechlin e Emile Nouguier;
Construtor: Gustave Eiffel (a fama ficou toda com ele);
Dimensões: altura: 324 metros / base: 125x125 metros / distância entre os pilares na base: 80 metros;
Estrutura: 18.000 peças unidas com 2,5 milhões de rebites, pesando 7.300 toneladas;
A obra durou 26 meses. Foram necessários 50 engenheiros e desenhistas que produziram 5.300 pranchas de desenho. Gustave Eiffel empregou 220 montadores.
O maior desafio da obra foi 'juntar' as 4 imensas colunas (que foram montadas isoladamente) na plataforma do primeiro nível, a 57 metros de altura.
Bom, se você for ainda mais curioso, visite o site oficial da torre e pire com a riqueza de detalhes. Veja esse PDF, com a história completa da torre...muito bacana. Aqui, uma bela foto encontrada da net, em alta resolução (ao fundo você verá o Pallais de Chaillot que mencionei no post anterior).

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Terceiro dia em Paris: 3a parte – Arco do Triunfo

A visão do Arco do Triunfo (Arc de Triomphe) me surpreendeu quando saímos da estação do metrô: era bem maior do que eu imaginava, com seus 45 metros de largura e 50 de altura. Ele se eleva no centro da Place Charles de Gaulle, e da rotatória de onde se irradiam 12 avenidas. Portanto, é fundamental utilizar a passagem subterrânea para chegar até a sua base, se não quiser correr risco de ser atropelado.

Nós, que já estávamos cansados decidimos não subir ao topo: a fila para pegar o elevador era grande e para subir de escadas (284 degraus) também. Uma pena, pois a vista de lá deve ser fantástica. Hoje em dia eu não hesito em gastar algumas calorias para subir em torres ou monumentos assim, onde sempre se pode tirar belas fotografias e de onde se pode ter uma compreensão melhor da cidade.
Enquanto eu refazia os curativos das bolhas dos pés (inferno) minha mulher cochilou encostada na base do arco.



O arco foi encomendado por Napoleão Bonaparte em 1806, em comemoração a vitória de Austerlitz, mas só foi concluído em 1836. Notáveis são os imensos alto-relevos dispostos nas laterais do arco principal.
Neste link você pode encontrar informações interessantes em português.

Andando cerca de 1.300 metros (chão pacas) chegamos a Place du Trocadero, onde esta o Palais de Chaillot. Nesse grande palácio em forma de ferradura encontram-se várias atividades culturais, como museus e teatros. Mas ninguém está lá muito interessado em ver o que há dentro desse prédio – todos os olhares e objetivas estão voltados para o que está do outro lado do rio: a apaixonante Torre Eiffel. Entre os dois blocos do palácio, há um belvedere, de onde se tem uma vista fantástica da torre e de todo o eixo do Champ de Mars.