sábado, 17 de abril de 2010

10º dia CARCASSONE – Dia seguinte.

Acordamos cedo para explorarmos a cidade medieval.
Acima do vale do rio Aude, Carcassone nasceu devido à sua posição geográfica estratégica. Sua ocupação remete a tempos longínquos: pelos gauleses no século VII a.C, pelos romanos no século II a.C, pelos mouros no século VIII e por fim pelos francos, com seu apogeu entre os séculos XI e XII.

Carcassone entrou em declínio no século XVII, quando a fronteira entre França e Espanha avançou para o oeste. No século XIX, o arquiteto Viollet-Le-Duc implementou um grandioso (e controverso) projeto de restauração da cidade, reconstruindo grande parte das danificadas muralhas, reerguendo telhados e balaustradas, e recuperando construções simbólicas, como o chateau e a basílica.
Álias, este dois últimos são visitas fundamentais: o Chateau Contal, do século XIII (onde fizemos um tour guiado – em um inglês britânico que eu não entendia nada) e a Basílica de Saint-Nazaire, consagrada em 1096 e ampliada entre 1269 e 1330.

Terminamos passeando pela rua (lices) existente entre os dois anéis de muralhas, ponteados por nada menos que 53 torres. Se déssemos a volta completa andaríamos 3 km, mas não chegamos a tanto.

Nos despedimos de Carcassone cativados pela riqueza histórica e arquitetônica do lugar.
Seguimos viagem em direção à Perpignan, onde pegaríamos o trem no dia seguinte para Barcelona.

Veja bela foto panorâmica de Carcassone a noite.
E uma foto aérea que mostra todo o conjunto.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

9º dia: CARCASSONE - Chegada

Como eu disse no post anterior, nossa previsão era pararmos uma noite em Toulosse. Mas o inesperado aconteceu: não havia vagas disponíveis na cidade (na primeira noite em que não tínhamos reservas!) O pior é que nos perdemos na saída da cidade e tivemos que pegar o sentido errado da estrada, rodando pelo menos uns 20 km à toa. Passado o sufoco, seguimos em direção à Carcassone, 100km mais ao sul.
Ufa! Que pauleira! Em Carcassone conseguimos achar um hotelzinho barato próximo à Cité - o curioso é que a atendente achou que minha mulher era russa...

Transformando ansiedade em energia, saíamos a pé para ter um vislumbre da cidade fortificada de Carcassone – La Cité de Carcassonne.


E que vislumbre!
A cidade medieval é inteiramente iluminada à noite, e caminhar pelas muralhas e ruelas é um programa em tanto. Fiz estas fotos com minha máquina de filme, apoaindo-a sobre pedras e muretas, sem ter a menor noção de como ficariam. Era o problema das máquinas antigas.
Cinco cidades e 350km depois, fomos finalmente dormir.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Cahors

Passagem super rápida por Cahors, pequena cidade de 23.000 habitantes, cortada pelo rio Lot, na região de Midi-Pyrénees. Ficamos lá apenas 1h30hs, e foi o suficiente para nos encantarmos com a vista da Ponte Valentré, uma das mais famosas pontes da França.
Esta ponte foi construída entre 1308 e 1378 e possui 3 altas torres de vigia, e 7 arcos ogivais, sobre o rio Lot. Ainda na cidade vale visitar a Cathédrale St-Etienne, do século XII e a Maison de Roaldes.
Nós demos um giro rápido pelo centro, de carro, pois não conseguimos mais estacionar, depois de visitar a ponte. Seguimos viagem, rodando mais 110km até Montauban e mais 55km até Toulosse, onde prevíamos nossa parada para pernoitar.